Descrição
"Zona de bibocas, poeira e terra vermelha, numa casinha caiada de amarelo e precária em matéria de reboco, D. Anália dedicou a vida ao ofício de parteira. Para a mulher, conta a reportagem, viver significou botar feijão no fogo, passar um pano na casa, costurar, conversar com a filha e cuidar da sua criação de canários. Jornais, cinemas e passeios? Não. Já com a pele enrugada, não teve nem direito a aposentadoria. Há fotos da parteira na porta e dentro de sua casa, onde ela atendeu os jornalistas. Pendurada na porta, há uma placa informativa onde lê-se ANÁLIA V. DA COSTA – PARTEIRA. Outra foto mostra sua mão mexendo na maleta de trabalho, com tesoura, medicamentos e demais utensílios; em outra, mostra Dona Anália de pé na cadeira, tratando do canário, seu hobby.