Crônica de Augusto Meyer, onde o autor reflete nostalgicamente sobre uma Porto Alegre do passado, vivenciada por ele mesmo. Ele se identifica como "do tempo do pipeiro" (trabalhadores vendedores de água potável, que passavam com barris puxados por burros ou cavalos), fazendo referência a uma época mais simples e mais autêntica, onde as "sarjetas de água verde" e as "claraboias e beirais" eram elementos comuns do cotidiano. O autor reflete sobre suas memórias antigas, da infância e carrega uma grande saudade desse tempo, não só das estruturas físicas, como também de um modo de vida simples, que não existe mais. Segredos de infância, Rio de Janeiro, Ed. O Cruzeiro. Breviário Histórico Sentimental da Vila de Nossa Senhora da Madre de Deus de Porto Alegre. Porto Alegre, Edições Renascença, 1980.