Poesia de Athos Damasceno Ferreira, onde o autor fala da praça de Porto Alegre - Alto da Bronze - que passou a ser chamada de General Osório, e hoje em dia não existe mais. Esta praça trazia este nome, pois uma antiga prostituta chamada felizarda, e conhecida com "não sei o que da bronze", morava em frente a ela. Este poema nos mostra uma cena: Lampiões pendurados fazendo sombras, noivos namorando nas ruas, crianças brincado nas praças, grandes sobrados, que refletiam a luz da lua e das estrelas nas janelas, e os pequenos casebres, que ficavam mais embaixo, e viam o reflexo da luz destes sobrados. Fala principalmente sobre desigualdade social. Poemas da minha cidade, Athos Damasceno, 1936.